Artigos
1.
Ansiedade
O que é?
Estado emocional, caracterizado por sentimento de forte insegurança.
O que causa?
Nossas Ansiedades são causadas pelos medos que vamos adquirindo ao longo da vida: medo de ficarmos sozinhos, de envelhecer, de morrer, de ficarmos doentes, de não sermos aceitos, de não sermos amados, etc.
Como combater?
Devemos procurar sempre o sentimento de segurança, este sentimento pode ser encontrado dentro de nós uma vez que nascemos seguros, e vamos transformando este sentimento ao longo do tempo, devido a várias circunstâncias da vida.
De que maneira posso desenvolver segurança?
Isso varia de pessoa para pessoa. Em geral devemos nos aceitar da maneira que somos, ou seja assumir que temos falhas e que erramos, mas também assumir que estamos dispostos a melhorar, desta maneira afastaremos a mentira de tentarmos ser algo que acreditamos que os outros vão achar interessante, e assim fugiremos do laço de nos tornarmos uma projeção criada por nós do que achamos que os outros esperam.
A Psicoterapia pode te ajudar nessa trajetória e possibilitar que você se conheça e se aceite.
2.
Autocontrole
Autocontrole é a habilidade de controlar impulsos emocionais e aperfeiçoar comportamentos advindos deles para atingir objetivos a longo prazo. É um aspecto da inteligência emocional que trata do equilíbrio entre o lado emocional e racional do homem.
O significado do autocontrole na psicologia é o controle inibitório de emoções, pensamentos e ações. Um trabalho cognitivo de resistir comportamentos indesejados enquanto se atinge objetivos e também o comportamento de atrasar as gratificações.
As pessoas frequentemente utilizam outros nomes como força de vontade, disciplina ou determinação para denominar o autocontrole, já que ele tem forte ligação com esses atributos da inteligência emocional. No entanto, ele é mais abrangente e pode ter como seu resultado todas essas habilidades.
A região do cérebro responsável por esses efeitos se encontra no córtex pré-frontal, região responsável pelo planejamento, expressão de personalidade e tomadas de decisões. Área conhecida por exercer as funções executivas do cérebro.
Essa região não é desenvolvida completamente em nós até os 25 anos de idade, talvez por isso o autocontrole não seja um ponto forte de crianças e adolescentes já que se entregam facilmente as tentações imediatas.
Manter o autocontrole emocional é sobretudo a habilidade de contornar situações tensas e difíceis sem se entregar a impulsos de desespero, angustia e outros sofrimentos despertados por nossa mente inconsciente.
Aprender como aprimorar o autocontrole com qualidade é um trabalho de autogerenciamento. É preciso certo autoconhecimento para perceber a energia ao longo do dia, aonde gastar ela, as suas prioridades e pontos fracos que podem exigir mais desse recurso.
Exercitar o autocontrole é uma tarefa de aperfeiçoamento e produtividade na vida. Portanto é bom seguir essas dicas que favorecerão sua mente, além de tudo para que você tenha maior inteligência emocional ao passar do tempo.

Estresse
Calma, isso pode ser estresse. E tem jeito.
Choro, agressividade, medo. Esses são alguns dos sintomas desse mal que atinge adultos, crianças e adolescentes. Saiba como identificá-lo
O problema é que os sintomas se confundem com mau comportamento, rebeldia ou hiperatividade. Por isso é necessário estar atento para ajudar da forma correta. “O estresse não é uma doença, mas um conjunto de reações físicas e psicológicas que, se não tratadas a tempo, podem resultar em doenças”, explica a psicóloga Marilda Lipp, diretora do Centro Psicológico de Controle de Stress, de Campinas (SP).
O estresse reduz a imunidade, enfraquecendo o organismo. “A criança fica frágil diante de doenças para as quais já tenha alguma tendência genética, como diabete, ou aquelas oportunistas, como gripe”, afirma. Porta de entrada para a depressão, precisa ser logo identificado. Estando próximo,você tem condições de auxiliar nesse diagnóstico. Confira a seguir o que pode causar o problema, como detectá-lo e o que é possível fazer para auxiliar as vítimas.
As maiores causas
O excesso de atividades é um dos causadores do estresse na classe média. É comum a rotina frenética trazer um desgaste não apenas físico, mas também mental .
O mal, no entanto, não atinge apenas a elite. Outra fatia da população, bem maior e menos favorecida, que não tem dinheiro, também pode ser acometida pelo mesmo problema. As razões, naturalmente, são outras e envolvem o contato com situações desgastantes: trabalhar muito cedo, cuidar dos irmãos menores e das tarefas domésticas, não se alimentar corretamente, viver em locais de risco .Apesar de tudo, ser cobrado com relação ao desempenho e à responsabilidade.
Confira algumas causas para o estresse:
presenciar discussões e agressões em família; separação ou novo casamento dos pais; e nascimento de um irmão;
-
presenciar discussões e agressões em família; separação ou novo casamento dos pais; e nascimento de um irmão;
-
ausência de limites ou de orientação de um adulto, que causa insegurança;
-
doença ou morte de alguém querido;
-
desemprego, que traz ansiedade e incerteza;
-
necessidade de ser hospitalizado ou estar sempre sob cuidados médicos;
-
programas de televisão violentos.
Os sinais mais freqüentes
O estresse se manifesta de maneira semelhante nas crianças e adultos. Os sinais relacionados abaixo, isoladamente, não são indícios do mal, mas fique alerta para uma mudança brusca no comportamento ou se notar que a pessoa apresenta dois desses sintomas ou mais:
-
demonstração de vários medos;
-
dificuldade de concentração;
-
pesadelos e dificuldade para dormir;
-
choro (no caso dos menores);
-
agressividade e irritabilidade;
-
isolamento e falta de prazer em estar com os amigos;
-
sensibilidade a críticas.
Mostre-se disponível para ajudar. Assim a pessoa ficará à vontade para falar de suas aflições.
Seja paciente. Gritar pode piorar o estado emocional de quem está estressado.
Depressão
Causas
Há várias teorias explicativas para o aparecimento da depressão mas, apesar
da investigação desenvolvida, persistem dúvidas relativamente à origem.
Atualmente, a depressão é referida como uma doença multifactorial, ou seja,
com várias causas envolvidas no seu aparecimento.
Algumas teorias referem uma explicação genética e estudos feitos com gémeos
monozigóticos, corroboram a existência de uma tendência familiar. No entanto, não é claro como é feita esta transmissão.
São igualmente importantes as causas físicas, como o desequilíbrio hormonal,
certas patologias (neurológicas, infecciosas ou oncológicas) ou alguns medicamentos, que têm como efeitos depressões secundárias.
Outras, denominadas psicodinâmicas, dão maior importância às relações dos
doentes com o meio e, em particular, com os pais/educadores ao longo do seu
desenvolvimento.
Os fatores sociais, por outro lado, como a vulnerabilidade das classes sociais
baixas, as relações interpessoais pobres, o desemprego, uma perda familiar
importante ou um acontecimento traumático, podem também estar na sua
origem.
A investigação proporcionou um conhecimento vasto das alterações
morfológicas e do funcionamento do cérebro do doente deprimido. São estes
desequilíbrios que estão na base do tratamento farmacológico atual, com
antidepressivos.
Hoje, sabe‐se que as principais moléculas em causa no cérebro depressivo
são os seguintes neurotransmissores; serotonina, noradrenalia e dopamina.
É a falta destes neurotransmissores que origina o quadro de depressão.
Os neurotransmissores permitem a comunicação entre as principais células
nervosas (os neurónios). A diminuição da disponibilidade destas substâncias,
faz com que o cérebro funcione de forma “mais lenta”.
O tratamento com antidepressivos, seguido de acordo com a prescrição do
médico, aumenta a disponibilidade dos neurotransmissores, para que voltem
aos seus níveis normais.
Sintomas
Não existe um quadro padrão de sintomas para a depressão, mas sim sinais
recorrentes que podem indiciar a doença.
A depressão não se manifesta da mesma forma de pessoa para pessoa.
Se, em alguns casos, são mais evidentes os sintomas emocionais de tristeza,
desânimo e falta de interesse, noutros doentes a depressão manifesta‐se
sobretudo de forma física, com dor, alterações no sono, falta de energia e
fadiga.
Os principais sintomas emocionais incluem tristeza, perda ou diminuição do
prazer ou interesse nas actividades que anteriormente fazia com gosto,
sentimentos de desvalorização e culpa, pensamentos recorrentes sobre a
morte;
Os sintomas geralmente associados ao quadro depressivo, manifestam-se
principalmente através da "cisma", irritabilidade, choro fácil, ansiedade
generalizada e fobias;
Já os sintomas físicos caracterizam-se pela falta de energia, dificuldade de
concentração, alterações no apetite (diminuição ou aumento), apatia sexual,
insónia ou sonolência excessiva, dores (de cabeça, nas costas, nos ombros
ou generalizada).
Em média 65% das pessoas deprimidas apresentam sintomas físicos
dolorosos. A dor física, sobretudo quando persistente, sem responder ao
tratamento analgésico, deve ser investigada de perto pelo médico assistente.
Quando uma pessoa apresenta um conjunto destes sintomas e estes
interferem de forma importante com a vivência quotidiana, é
fundamental consultar um médico/psicólogo.
Tratamento
A escolha do tratamento mais adequado deve ser personalizada e feita após
uma avaliação física e mental.
Uma vez que a depressão é uma doença multifactorial, os tratamentos mais
eficazes devem incluir:
Alteração do estilo de vida: prática de exercícios físicos e alimentação
saudável, convívio com familiares e amigos, maior socialização
(participar de uma associação, clube, etc.);
Psicoterapia: promove o auto-conhecimento, a reformulação de pensamentos
pouco producentes, maior adaptação às situações da vida diária e a
descoberta de novos objetivos;
Medicação: tratamento complementar que inclui uma gama de vários
medicamentos, chamados antidepressivos;
Outros como: Acupuntura, Massagens, Tratamento Homeopático, Meditação
e tudo aquilo que proporciona bem estar físico e emocional.
O tratamento deverá ser continuado por vários meses, mesmo depois da
melhora dos sintomas, Só desta forma evitará recaídas, quando terminar o
tratamento antidepressivo.
Extraído parcialmente do site a "Depressão Dói"
Autoestima
Qualidade de quem se valoriza, está satisfeito com seu modo de ser, com sua forma de pensar ou com sua aparência física, expressando confiança em suas ações e opiniões.


Grandes arrependimentos envolvem ações que podem afetar toda uma vida tanto para quem causou como para quem estava envolvido. Para alguns pode ser um atenuante quando o dano não envolve outras pessoas, creio que quanto maior a empatia mais possibilidade em preservar outras pessoas.
ARREPENDIMENTO X ESCOLHAS
Entendo o arrependimento como uma “segunda parte” de um acontecimento. A primeira parte seria a escolha da ação. Muitas vezes não damos tempo para que a fase da escolha seja bem elaborada, podemos escolher rapidamente, intuitivamente. Sinto que estas escolhas rápidas podem oferecer maior satisfação instantânea, pois algumas vezes, ou para algumas pessoas, pensar muito na hora da escolha pode tirar um pouco da graça da coisa. Falar sem pensar, decidir por uma viagem após rápida olhada em um panfleto, aceitar um convite empolgada pelo sorriso de quem convida, comprar algo na primeira sensação de “preciso disto”, oferecer dinheiro sem avaliar tanto a real necessidade do outro como sua disponibilidade para tal, são alguns poucos exemplo de decisões que podem ser tomadas sem um devido amadurecimento.
Ações sem a devida elaboração me faz pensar em opções que oferecem gratificações imediatas sem qualquer consideração pelas consequencias a médio e longo prazo, como por exemplo dormir até mais tarde quando se tem um emprego ou escola para frequentar, ingerir alimentos nada saudáveis, fumar, beber além do limite, não interromper o jogo ou festa na hora devida, etc.
Para muita coisa na vida a harmonia e equilíbrio costuma funcionar bem, e por isso pensar demais também pode levar a arrependimentos. Claro que pensar nas opções e suas consequencias pode ajudar a encontrar uma boa decisão, mas algumas vezes as opções são tantas e nem sempre há respostas claras e definidas com uma possibilidade que se destaca das demais de forma a ficar muito claro qual a decisão a ser tomada. Às vezes pode não ser tão fácil de identificar consequencias. Pode não ser fácil calcular de antemão, por exemplo, qual carreira escolher, as opções podem ser muitas, pode-se escolher algo que ofereça maior remuneração, mas e se depois de alguns anos esta carreira não oferecer mais as mesmas oportunidades? pode-se escolher algo que ame fazer, mas e se os interesses mudarem ou se não conseguir remuneração mínima necessária? pode seguir a carreira dos pais, mas e se esta função estiver em declínio devido a novas tecnologias? Já ouvi muitos falarem que “a pior decisão é não decidir”. Creio que a paralisia pode ocorrer justamente quando há muitas opções e o medo do arrependimento for grande.
ARREPENDER-SE DO QUE FEZ OU DO QUE NÃO FEZ
Há quem diga que a passividade pode causar mais arrependimento do que a ação, seja ela qual for. Será? É possível que quem diga isso esteja pensando na dinâmica da vida. Vida é movimento e estagnação não costuma combinar com bem estar. A busca de novidades, experimentar coisas novas costuma oferecer algumas doses de satisfação. Talvez por isso, em algumas situações, pode ser que fazer algo e arrepender-se pode oferecer experimentos e aprendizado e assim mais riqueza para vida do que a passividade, contanto que as consequências não sejam desastrosas.
O PSICÓLOGO E O ARREPENDIMENTO
Algumas vezes um psicólogo pode ajudar no que se trata de arrependimentos ou medo de arrepender-se. Uma pessoa em estado de arrependimento pode ter dificuldade em entender o porquê de ter feito tal coisa, o que a levou a isso, seria insegurança? Impulsividade? Outros medos a impulsionam a fazer coisas das quais se arrepende depois? E agora, como lidar com o fato ocorrido? Há algo a ser feito?